segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Um poema muito interessante e divertido!

de Luis Fernando Verissimo

O único animal

O homem é o único animal....
... que ri
... que chora
... que chora de tanto rir
... que passa por outro e finge que não vê
... que fala mais do que papagaio
... que está sempre no cio
... que passa trote
... que passa calote
... que mata a distância
... que manda matar
... que esfola os outro e vende a pele
... que alimenta as crias mas depois cobra com chantagem emocional
... que faz o que gosta escondido e o que não gosta em público
... que leva meses aprendendo a andar
... que toma aula de canto
... que desafina
... que paga pra voar
... que pensa que é anfíbio e morre afogado
... que pensa que é bípede e tem problema na coluna
... que não tem rabo colorido mas manda fazer
... que só muda de cor com produtos químicos ou de vergonha
... que tem que comprar antenas
... que bebe, fuma, usa óculos, fica careca, põe o dedo no nariz e gosta de ópera
... que faz um boneco inflável da fêmea
... que não suporta o próprio cheiro
... que se veste
... que veste os outros
... que só lambe os outros
... que tem cotas de emigração
... que não tem uma linguagem comum a toda espécie
... que se tosa porque quer
... que joga no bicho
... que aposta em galo e cavalo
... que tem gato e cachorro
... que tem lucro com ovos dos outros
... que caça borboleta
... que usa gravata e pensa que Deus é parecido com ele
... que planta e colhe
... que planta e colhe e mesmo assim morre de fome
... que foi a lua
... que apara os bigodes
... que só come carne crua em restaurante alemão
... que gosta de escargot
... que faz dieta
... que usa o dedão
... que faz gargarejo
... que escraviza
... que tem horas
... que imita passarinho
... que podeteria ter construído Veneza e destruído Hiroshima
... que faz fogo
... que se analisa
... que faz ginástica rítmica
... que sabe que vai morrer
... que sabe que vai morrer e mesmo assim vai atrás do motorista que cortou sua frente só pra xingar a mãe dele e se desgravar porque não leva desaforo pra casa de vagabundo nenhum
... que sabe que vai morrer, ou por causa disto, fica fazendo caretas na frente do espelho
... que se compara com os outros animais
... que se mata
... que se pinta
... que tem uma cosmogonia
... que senta e cruza as pernas
... que chupa os dentes
... que pensa que é eterno
O homem não é o único animal....
... que constrói a casa, mas é o único que precisa de fechadura
... que foge dos outros, mas é o único que chama de retirada estratégica
... que se ajoelha, mas é o único que faz isso voluntariamente
... que se trai, polui a natureza, mas é o único que se justifica depois(ou tenta)
... que engole sapo, mas é o único que não faz isso pelo valor nutricional
... que faz sexo, mas é o único que precisa de manual de instrução

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

A humanidade sempre em si, muito inteligente. Achei uma coisa interessante de se ver, nossos avanços tecnológicos, conseguimos chegar a outro planeta, a lua, máquinas que podem gravar momentos inesquecíveis, uma caixa onde se coloca comida e esquenta-a, uma maquinaria que nos permite conversar com pessoas do outro lado do mundo, coisas que ninguém há 100 anos atrás pensaria(como se eu fosse tão velho assim xD). Está ai... Uma coisa pra pensar... já evoluímos e já temos o conhecimento de coisas de mais, somos extremamente inteligentes, não tem mais o porque de estudarmos mais ou saber de mais coisas, somos muito voltados a termos muita inteligência e pouca sabedoria.
Hoje conseguimos fazer coisas mágicas, mas não sabemos desfrutar a verdadeira essência da vida, não sabemos o que raios é aproveitar decentemente uma vida, coisas que nenhum livro ensina, coisas que só aprendemos com a vida, a filosofia, a vida, coisas com ou sem sentido, aproveitarmos cada coisa, a humanidade já está muito inteligente, mas está uma com uma penúria profunda de sabedoria.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

"A maneira mais fácil de corromper um jovem é ensina-lo a ter respeito por aqueles que pensam igual que por aqueles que pensam diferente"
By: Nietzsche