segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Após 3 dias jantando....

Passava a semana inteira de aula com sorriso de orelha a orelha esperando o final de semana chegar.
A melhor parte: não me desapontava(ou pelo menos quase nunca pelo que me lembro).


Nunca tornava-se chato, apenas pelo fato dessas pessoas estarem unidas, as coisas se tornavam divertidas. As idéias, os humores cada pessoa tinha o seu, mas sempre com alguma caracteristica em comum, lá todos gostavamos de anime, jogar video-game e tinhamos animo... Aliás, muito animo....
Era muito normal marcamos de nos encontrar no centro da cidade só para reunir o pessoal, após reunirmos resoloviamos fazer algo dali, desde ir ao cinema, jogar video-game ou mesmo ficar por ali mesmo dando risada aloprando tudo. Poucas coisas para nós não era motivo de risada.
Lugares que costumavamos ir: Minha casa, casa da Aline, casa do Renan, casa do Fernando(porra! Lugar longe!), casa do Edison, Prudenshopping(mais para ir ao cinema).
Eramos pouco convservadores quanto ao que fazer, nos reuniamos desde para assistir filmes, jogar video-game, queimada, guerrear com bexiga d'água, fazer filmagens constrangedoras, andar pela cidade, pensar, mas nada era programado, praticamente tudo era espontâneo, a vida sem compromissos, preocupações, nunca nos preocupavamos com o que ia acontecer no outro dia, nos focavamos sempre no que iamos fazer no próprio dia, incrivelmente como conseguiamos viver bem sem ter que programar nossos dias da semana
Daria para fazer um grande livro só sobre essa parte, sobre os rolos, desde o Fernando apaixonado pela Débora, o Thales(eu) não falando pra ninguém da garota que gostava(na época era a Humayra), que apesar disso todo mundo sabia, o inicio do namoro entre o Yuzo e a Yoko, como o Renan ficava bravo(mas se segurava) quando perdia nos jogos de luta, o ano novo(O ano novo!) em que o Fernando quase matou a Yoko com uma bola de meia no meio do jogo de queimada, o dia que jogaram verdade ou desafio aqui em casa, as ovadas que o gordin levou em seu aniversário, o Edison ficando com minha prima e depois a Aline(uma pequena observação, as 2 cataram ele em seguida), enfim, muitas coisas
Uma pequena imagem meramente representativa dessa época:





obs: Antes de conhece-los nunca tinha andado a pé pela cidade, quando saia de casa ficava apenas até as 22:00h fora de casa, mas ao conhece-los comecei a ganhar consciência, responsabilidade, comecei meu processo de independência. Devo toda minha formação a essas pessoas, sem eles, hoje, ainda estaria dependendo da mamãe para ir ao centro, me buscar e levar, enfim, não poderia ir e vir livremente como faço nos dias de hoje.
Sem comparação sem noçãomente divertido

domingo, 15 de novembro de 2009

Continuando

Enfim, foi ai que depois de um tempo frequentando as aulas, numa sexta qualquer, estava desenhando quando me chamaram para opinar sobre uns folhetos que estavam fazendo para divulgação dos seus produtos. Foi ai... Nesse exato momento que se iniciou minha vida, a melhor parte dela, os momentos mais felizes(incomparavelmente) da minha vida, eu não lembro o que aconteceu ao certo, mas a sensação de me lembrar daquele dia milagroso é ótima, lembro que foi a primeira vez que ri tanto na minha vida, acho que fiquei mais de 1h rindo, ri tanto que minha barriga e boxexa começaram a doer, mas doer de uma forma que eu não queria mais rir por mais que fosse bom, estava doendo mesmo.
Foi ai então... exatamente nessa hora que passei a ter uma vida social, interação com pessoas de verdade, ter amigos. Conheci tudo que mais importava na vida, a diversão de estar acompanhado por pessoas ao qual você se identifica, que falam a mesma linguagem, acho que foi a primeira vez na vida que eu pude me sentir a vontade para dizer o que queria, fazer o que tinha vontade sem medo que alguém reprovasse qualquer ato ou pensamento, além de que as pessoas encontradas ali, eram todas, todas, bem humoradas, divertidas ninguém era odiado naquele meio.
Citarei os nomes daquelas pessoas: Sidney, Fernando, Renan, Milena(chamarei Yoko de Milena porque a lembro na época como Milena), Renato, Machin, Megaman, Andreza, Gordin, Renato, Edgar.
Haviam aqueles que não faziam parte da turma, mas lembro-me deles com uma boa sensação: Einstein, Gibaki, Anderson, Jesus(que mais tarde aparecerá novamente com outro nome), e aparições de pessoas que entrosavam um dia depois sumiam.


vou jantar a já volto

Expressando

"não é fácil não pensar em você" Marisa Monte

Depois de muito tempo, vou discorrer aqui meu ponto de vista sob minha vida sem me importar do que alguém acharia, colocarei aqui as idéias e sinceramente estou tentando não me importar com comentários do tipo "oóóó, ele se acha um coitadinho, viado sortudo, tem dinheiro, familia e amigos, por que fica reclamando".
Faz parte de minhas filosofia pensar "por que se importar tanto com a opinião dos outros?", a não ser que esteja num jantar e tiver que obedecer aquelas "regras de etiqueta" do inferno para não causar constrangimento, tal coisa não é necessária, pensar assim causa repressão dos pensamentos e ações.


Prólogo:
Presente: Estou me recuperando de um namoro (muito) mal sucedido e para ser sincero até pouco tempo não via esperança de me tornar um ser feliz novamente. Isso tem me atormentado dia após dia, mas não é só pelo fato do término desse relacionamento, na verdade esse estado atual vem acumulado desde antes dele.

Passado: 6 anos atrás, rapaz de 10 anos, extremamente obcecado por desenhos japoneses quer fazer aula de desenho sonhando em um dia criar seu próprio. Assim, ele entra para uma escola de desenho humilde e pacata localizada no centro da cidade, que para ele, que morava longe dali, era um labirinto de escadas invertidas colocadas em um liquidificador.
Durante um certo tempo, apenas ia lá, fazia o que os seus professores mandavam, tímido devido a seu isolamento com seus desenhos dentro de sua casa.
Um dia sua mãe não podia pega-lo no final de sua aula porque tinha uma reunião com o pessoal do trabalho e disse "filho, depois vá a casa da sua avó a pé, é pértinho, é só descer a rua, chegar na avenida , correr 2 quadras para direita e pegar a direita novamente", e a anta sem senso de direção no final da aula de sexta num dia extremamente nublado saiu para se aventurar sozinho até a casa de sua avó. Conclusão, ele fez exatamente o que a mãe disse, pelo menos é o que pensava quando pensou que a direita fosse para esquerda... Foi parar num bairro pobre, sombrio, com cheiro de maconha. Mentira isso ocorreu recentemente em Curitiba quando fui fazer um curso de hip-hop(de desenhista para dançarino.... grandes mudanças em 6 anos). Nesse dia, apenas tomei uma chuva desgraçada e fui parar num local longe da casa da minha avó nada sombrio, apenas um pouco alternativo, mas com a invenção milagrosa do celular, chamei minha mãe após a reunião e como o superman para Louis, chegou voando rapidamente para socorrer-me.
OBs: foi o primeiro passo para que eu seguisse independencia, começasse a andar sozinho, tentasse sair de baixo das asas da minha mãe, caminhando com minhas próprias pernas, tentando me virar para me localizar, mas no final com o medo e desespero mamãe que salva mesmo






cansei de escrever
A desenvolver