sexta-feira, 29 de julho de 2011

O gosto pessoal

No outro post, acabei falando sobre o gosto pessoal e sua formação.
Bom, de início de ideia, afirmarei que há um gosto universal, para as mulheres, um homem musculoso, ombros largos, cintura fina, bunda pequena e consistente, uma roupa que realce isso e represente status, algo agradável e realce essas características ajuda. Já no caso dos homens a mulher tem de ter um corpo em que os peitos e as bundas sejam esbeltos, a cintura mais fina, penas grossas, tipica mulher da playboy, as vestimentas com as mesmas características que as dos homens. Bom, enfim, comecei dissertando sobre esse gosto universal, toda mulher irá achar um homem dentro dessas características atraente e vice-versa. Porém utilizarei meu caso para dizer que mesmo estas características sendo universais, me apaixonei por uma garota que tinha um corpo bonito, penas grossas, rosto de uma boneca, porém pouco volume em peitos e bundas ainda adorando garotas dentro dessas características. Logo comecei a reparar, ela é asiática, também sou ela era fofa e parecia uma bonequinha, então pensei logo sobre de onde vinha esse gosto, pensei nas influências femininas que sofri durante o decorrer da minha vida, assisti muito desenho, vi novelhinhas infantis, logo percebi que as adoradas e sempre idealizadas possuem aquelas características, pouco corpo, um rosto fofo, problemas internos, pele clara, rosto arredondado, enfim uma boneca, apesar de ainda me apaixonar por garotas de mesma características, mais olhos e cabelos claros.(não me lembro de ninguém que me marcou minha infância tendo essas últimas características)
Logo pensei em que a mente vai anexando características de pessoas que ela admira e que acha propicia a ter um relacionamento pois ela representa saúde, segurança enfim fonte de prazer aliado a uma segurança quanta a um relacionamento duradouro e prazeroso, isso explicaria também porque em outros tempos as gordas eram as musas dos quadros, diferente s de hoje as magras que aparecem em fotos, elas em outros tempos representavam fartura, segurança, saúde, enfim propicias a se ter um relacionamento.

Freud fala muito sobre a influência da mãe nisso, realmente a garota era japonesa e minha mãe também é, também prefiro cabelos curtos, minha mãe sempre teve cabelos curtos, talvez por a mãe ser a maior influência na infância, ela sendo sempre representando fonte de prazer e segurança seja uma das que mais influencie nesse gosto pessoal.

Pra terminar uma conclusão: há um gosto universal de atrativo, sendo aquelas de corpo e rosto perfeito, porém ainda há um gosto que supera isso e as características, nem todas batem com esse gosto universal, que é pessoal e montado ao longo do desenvolvimento e talvez durante a vida toda.
fim

depois do fluxo, amor

Então, me enfoquei apenas em uma parte, isolei aquilo sem pensar em muitos outros conceitos, claro é algo mais profundo.
Agora minha visão particular sobre o amor. Quando era pequeno via em canais de TV novelas, desenhos entre tantas outras coisas, ao qual me apontava de que o amor era algo difícil de ser alcançado, mas quando se achava alguém para dar um amor reciproco tudo estava bem e havia um final felizes para sempre, porém me deparei em experiência de vida que é muito difícil se relacionar com alguém. Aqui vai uma ideia um pouco curta.
Minha visão sobre o amor é pessimista, vista que em meus relacionamentos tal sentimento traz muito mais dor do que prazer, assim, marcado por dores, limitações, obsessões, um pouco de baixa auto-estima, logo poderia se ver que a coisa não iria dar certo. Percebi que quando me apaixonei, quer dizer, encontrei alguém com aquelas características que possibilitam a idealização e essa tem reciprocidade no afeto(não de mesma intensidade), me encontrei no fundo do poço, dependendo apenas de uma pessoa, a ausência dessa prova muita dor, e a presença ameniza essa dor, qualquer ameaça de abandono é uma facada no peito, o fluxo de consciência constantemente pensa nessa pessoa não sobrando espaço para qualquer outra coisa, nesse caso eu a sufocava e a ausência dela, claro inevitável(pois esta não é como outros objetos que você manipula como vídeo-game, televisão, computador, chocolate, entre outros).
Enfim, recuperei auto-estima com uma gostosa que eu achava atraente, passou-se um longo, fiz novas amizades e superei isso. Enfim, me ajudou muito a pensar sobre o sofrimento que causou em minha vida, insatisfação constante, sofrimento intenso, incapacidade de fazer qualquer outra coisa, não me assustei quando vi um estudo que fazia paralelo do amor e do crack.
Outro assunto que não toquei nesse relacionamento foi que apesar de ver que não combinávamos, que o futuro não ia dar certo nitidamente por causa de nossas diferenças, ainda assim a desejava de maneira intensa e a presença dela não me provocava nenhum tipo de admiração ou prazer, apenas a amenização da dor, pra mim isso quis dizer que a pessoa não precisa ter uma personalidade compatível e admirável para com a sua, a paixão se deu em cima de uma idealização, uma outra longa teoria a se escrever, como se forma esse gosto pessoal e essas características que possibilitam que alguém seja idealizado, e esta sendo diferente e pessoal, podendo abranger o gosto de várias pessoas, mas se diferenciando entre elas

Alguma coisa

Escreverei aqui sobre algumas coisas novas, agora que entrei na psicologia
Sobre o fluxo de consciência: termo utilizado para onde sua mente pensa, no que ela se desvaneia nos momentos e os caminhos que ela toma automaticamente, quer dizer, responsável pelo que você está e irá pensar sobre qualquer coisa a todo momento. Agora, para qual caminho e o que irá pensar, para mim se define em cima de duas coisas, uma delas é o que te traz prazer, quanto mais prazer, mais sua mente pensará naquilo, isso explicaria o vicio e o fanatismo, caso certa coisa(atividade e/ou objeto) se torne uma grande fonte de prazer é plausível que pensará nele o tempo todo sempre em busca de mais prazer. O outro item que determina o fluxo são os problemas, quanto maior o empecilho, mais prazer ele tira, assim mais incomoda, então para possibilitar o prazer, a mente se encarregará de foca-lo em cima de um certo problema, isso explicaria vários casos em que o foco da mente se entrega a algum problema que atrapalha o aproveitamento do dia-a-dia