sexta-feira, 29 de julho de 2011

depois do fluxo, amor

Então, me enfoquei apenas em uma parte, isolei aquilo sem pensar em muitos outros conceitos, claro é algo mais profundo.
Agora minha visão particular sobre o amor. Quando era pequeno via em canais de TV novelas, desenhos entre tantas outras coisas, ao qual me apontava de que o amor era algo difícil de ser alcançado, mas quando se achava alguém para dar um amor reciproco tudo estava bem e havia um final felizes para sempre, porém me deparei em experiência de vida que é muito difícil se relacionar com alguém. Aqui vai uma ideia um pouco curta.
Minha visão sobre o amor é pessimista, vista que em meus relacionamentos tal sentimento traz muito mais dor do que prazer, assim, marcado por dores, limitações, obsessões, um pouco de baixa auto-estima, logo poderia se ver que a coisa não iria dar certo. Percebi que quando me apaixonei, quer dizer, encontrei alguém com aquelas características que possibilitam a idealização e essa tem reciprocidade no afeto(não de mesma intensidade), me encontrei no fundo do poço, dependendo apenas de uma pessoa, a ausência dessa prova muita dor, e a presença ameniza essa dor, qualquer ameaça de abandono é uma facada no peito, o fluxo de consciência constantemente pensa nessa pessoa não sobrando espaço para qualquer outra coisa, nesse caso eu a sufocava e a ausência dela, claro inevitável(pois esta não é como outros objetos que você manipula como vídeo-game, televisão, computador, chocolate, entre outros).
Enfim, recuperei auto-estima com uma gostosa que eu achava atraente, passou-se um longo, fiz novas amizades e superei isso. Enfim, me ajudou muito a pensar sobre o sofrimento que causou em minha vida, insatisfação constante, sofrimento intenso, incapacidade de fazer qualquer outra coisa, não me assustei quando vi um estudo que fazia paralelo do amor e do crack.
Outro assunto que não toquei nesse relacionamento foi que apesar de ver que não combinávamos, que o futuro não ia dar certo nitidamente por causa de nossas diferenças, ainda assim a desejava de maneira intensa e a presença dela não me provocava nenhum tipo de admiração ou prazer, apenas a amenização da dor, pra mim isso quis dizer que a pessoa não precisa ter uma personalidade compatível e admirável para com a sua, a paixão se deu em cima de uma idealização, uma outra longa teoria a se escrever, como se forma esse gosto pessoal e essas características que possibilitam que alguém seja idealizado, e esta sendo diferente e pessoal, podendo abranger o gosto de várias pessoas, mas se diferenciando entre elas

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