segunda-feira, 29 de julho de 2013

Amador e Profissional

Me deparei com a origem da palavra amador e que esta está relacionada com aquele que ama, na verdade me falaram isso há um tempo. Porém agora uma súbita iluminação, lendo um livro sobre jogos me aparece o uso "correto" da palavra amador, designando o autor do livro como não um profissional, mas aquele que ama.
Sempre vi a utilização de amador direcionado para aquele que faz algo, mas que nesse algo ainda é leigo, ruim ou mediano, a primeira ideia que tinha sobre a palavra amador. Já o profissional era aquele que era muito bom nesse algo que faz, conseguia até mesmo viver daquilo que fazia, era pago pra fazer isso que tão bem faz.
Mas aqui pra mim vejo o encontro de uma contradição, por que temos de dizer se o indivíduo é amador ou profissional?
Há nesse mundo inúmeros amadores tão bom quanto profissionais nas mais diversas áreas, pra mim, a arte é um ótimos exemplos no caso. Sabe-se de ótimos artista que são amadores e não vivem disso, se dedicam a ela, realizam trabalhos de qualidade, são amadores, mas não da primeira ideia que eu tinha de amador, mas aquele que ama a arte e não vive disso, isso o torna um amador. Quanto ao profissional em relação a arte, são aqueles que vivem de sua produção artística e por isso são chamados de profissionais, não que esses sejam piores ou melhores que os amadores (se é que possível falar disso em relação a arte), mas que vivem com os recursos que conseguem a partir do trabalho que fazem. Ainda assim há inúmeras pessoas insatisfeitas com o trabalho que possuem e vivem disso, puramente profissionais.
Depois das aulas que tive no curso de psicologia, sob uma nova lógica, ao invés de utilizar o "ou", podemos sempre abrir a possibilidade de usar o "e" e nesse momento percebi que numa lógica binária as pessoas são chamadas apenas por amador ou profissional, sendo que um não elimina o outro, a pessoa pode ser tanto um amador, aquele que ama, quanto a um profissional, aquele que vive daquilo que faz.

Concluo então com uma teoria conspiratória:
O uso dessas duas palavras são empregadas atualmente de forma que uma elimina a outra, uma forma de raciocínio típica dos dias atuais onde há uma supervalorização da lógica científica, duas teorias não podem se erguer juntos quando se fala de uma mesma coisa, uma há de se provar verdade e provar que a outra é uma mentira ou incompleta. Mas mesmo assim não fora a única ideia que tive para que o uso dessas palavras fossem tão antagônicas, pensei também nos cursos que são atualmente os mais valorizados, aos quais exibem o maior número de concorrência, a medicina e a engenharia - http://noticias.terra.com.br/educacao/enem/sisu-2013-entre-os-10-cursos-mais-procurados-medicina-aparece-oito-vezes,fdd29994f145f310VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html - que por uma (não) coincidência estão na lista de cursos mais bem pagos também - http://top10mais.org/top-10-profissoes-mais-bem-pagas-do-brasil/. Não elimino a possibilidade de que há muitas pessoas que amam essas duas ciências, porém tantas pessoas se esforçado tão incansavelmente para poder exercer e/ou estudar tal profissão não é algo que considero muito provável. Um tiro no escuro agora realizo, Atualmente é raro falar que você é um amador e profissional, o que as pessoas amam é desvalorizado pela sociedade (odeio utilizar essa palavra vazia, me parece que põe a culpa numa instância que abrange a população de forma geral, mas que também é ninguém), enquanto que o valorizado é o mundo científico, acadêmico. Como disse anteriormente existem aqueles que amam estar nesse meio do lecionar e pesquisar, mas que todas essas pessoas que almejam esse meio realmente são amadoras de tal, isso me parece muito improvável. A lógica então se torna clara: Procura-se aquilo que é altamente valorizado, ao invés daquilo que é amado, tornando muito mais raro e difícil o uso em conjunto das palavras "amador" e "profissional" designando uma mesma pessoa, o que levaria ao desuso (se é que já fora usado) das duas palavras para uma única pessoa.

Não pretendo aqui realizar lições moralistas, se é que o texto agrade ou convença alguém, dizendo que o caminho da felicidade é seguir aquilo que tanto ama, pois ao meu ver, acabou sendo essa a impressão passada, sou partidário de que há inúmeras possibilidades para o futuro e que não há fórmulas mágicas para alcançar tal coisa (se é que isso existe), esse texto teve apenas a intenção de refletir sobre o uso binário dessas duas palavras, onde nunca vi sendo empregadas juntas (apenas quando "ou" está entre elas).

domingo, 19 de agosto de 2012

2012

Acabei de ler o último post desse blog e realmente, mesmo um ano depois de postar, ainda estagnado e perdendo cada vez mais aquele sentimento forte ao qual tinha sobre realizar alguma mudança significativa.
Agora mesmo no meio da noite, fiquei revoltado, pois não queria dormir cedo, nem fodendo queria (e ainda não quero).
Assim, estou aqui para desabafar, me perguntei o porquê de meu desinteresse ainda estar em alta, então concluí para minha namorada "parece que eu estou correndo atrás do meu próprio rabo!" sem explicação nenhuma esta deve ter sido uma frase absolutamente non-sense, mas o que queria expressar era a ideia de que mesmo que eu estude, faça tudo certo, realize meu trabalho de forma formidável, a luta do dia-a-dia nunca irá terminar, trabalhar/estudar sempre será uma tarefa a ser cumprida, então uma insatisfação sempre estará me acompanhando, porque estou a reprimir tudo que gostaria de fazer para ter de realizar essas obrigações dia após dia da minha vida.
A ideia vai mais longe quando penso que preciso fazer para ser feliz, queria não ter todas essas obrigações, não é gostar do que faço para viver, não sei se isso existe e posso afirmar sem nenhuma pesquisa em minhas mãos que se as pessoas pudessem não-trabalhar ao invés de trabalha, logicamente, não trabalhariam, posso arriscar a pensar que talvez gostassem do que fizessem para sobreviver, mas sobreviver seria uma consequência do que gostam de fazer e não o que realmente acontece, realizar uma atividade obrigatória para poder sobreviver.
Enfim, a questão agora para mim é "eu estou sendo mimado em meu pensamento ou realmente deveria me sentir inconformado a essa condição de existência de ter de realizar obrigações praticamente todo dia?"

Outra coisa que realmente não posso afirmar é a de que eu estaria satisfeito em minha existência caso não existissem obrigações de trabalho e estudo. É uma questão antiga, muito pensada desde os primeiros filósofos de cada parte desse planeta, mas enfim, foda-se to com sono e vou dormir (quer dizer, tentar)

Com tanto desenvolvimento tecnológico, filosófico, ou em qualquer área que se imaginar, sinto ainda uma idiotice na minha existência, a de estar inserido em um ciclo infinito de trabalho e sobrevivência.

Que garotinho mimado. Talvez (na verdade, parece provavelmente)

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Faz tempo

Nenhum pensamento importante, nenhuma grande preocupação, na verdade eu não deveria estar escrevendo aqui, acho.
Mas vou relaxar um pouco e escrever.
Nesses tempos sendo totalmente honesto comigo(o que eu geralmente tento ser), acabo me vendo em casa, perdendo cada vez mais minhas habilidades na dança e a minha curiosidade pela psicologia, que parece que acabou no meu primeiro ano de faculdade. Não sei o que há, falta de sofrimento me parece a resposta pela minha falta de gana pelas coisas ao qual me importava. A dança não me inspira mais, a psicologia não parece mais algo que eu procuro, já que tudo parece resolvido, ou parece que eu quero ver tudo resolvido. Esqueço aos poucos como é sofrer e no decorrer desse caminho me dessensibilizo com os sofrimento alheios ao qual parecem para mim, terem sumido, mas é lógico que não, ainda há aproveitamento de pessoas sobre pessoas, ainda há exploração e pessoas que deixam pessoas na miséria e sem condições de uma vida digna, não faço pesquisas, mas acredito que isso seja uma verdade. Talvez eu veja algum dia de perto tudo isso ao qual estou ignorando.
Parece-me que quanto mais o tempo passa, mais aquele jovem entusiasmado, fortemente inconformado e enfurecido clamando por mudanças vai desaparecendo. Aquilo que me movia antigamente, que era fazer mudanças, ajudar pessoas aos quais não tem a oportunidade de terem uma vida satisfatória, no sentido claro que elas não seriam felizes o tempo todo, mas pelo menos poderiam lutar em condições humanas por elas, mas é claro, felicidade não é eterna para ninguém. Só não queria pessoas trabalhando arduamente o dia todo para no final do dia não ter nem como se alimentar para o próximo dia, nem poder oferecer alguma educação e ter condições como um lugar seu para dormir. Não consegue sustentar nem um lar para sua necessidade, levando em conta sua família, seus filhos que não tendo culpa de nada e tentando ajuda-los ao máximo não consegue dar condições para que tenham uma boa formação.
Esse texto é uma hora ao qual me expresso aqui, uma pessoa que mudou muito, especificamente, não seu jeito de pensar, mas que suas motivações mudaram, o que o inspirava também mudou. Ao qual foi a passagem para alguém que parece ter se conformado e está com preguiça de mexer um dedo, já que sua situação agora é de sem preocupações.
Preguiçoso... acho que é nesse estado que se encontra.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Um luto que não passa

vou falar tudo numa certa incerteza no momento....
Acabo de voltar das férias, mas é lógico, animado. Aqui cheguei no meu primeiro domingo, disseram no facebook - uma dessas redes sociais da internet - que eu engravidei uma menina... E isso me rendeu muita risada, assim, estou desde que sai de férias, sem contato algum com qualquer garota... Mas o dilema é o estado atual, hoje me senti bem entediado, mesmo com o grupo, eu operei do ciso e estou falando menos, mas mesmo assim, poucas coisas me aparecem para serem ditas, minha mente com um padrão, diz que o grupo está acabando, com minha vivência, percebi que quando as pessoas se reúnem e não há diversão, quer dizer que algo está acabando.
Enfim, era mais isso que eu queria escrever sobre, o tédio, o humor faz parecer que está acabando a turma, todos os meus grupos parecem desde aquele fadados ao término em algum momento..desde aquele em especial, que me rendeu a melhor época da minha vida e esse luto infinito, parece que toda a felicidade uma hora irá acabar, observo pelo meu comportamento que quando estou me divertindo com algo, alguém, um grupo, eu não abandono aquilo até que o cansaço venha a sobrepor meu corpo, parece um medo de que aquilo nunca irá se repetir, um evento raro que acaba em mim parecendo que merece ser aproveitado o máximo possível.
Bom, sempre aparece algo novo, mas nunca na mesma intensidade com o qual foi aquele...
Fora muito bom tudo, mas uma hora tudo tende a terminar, felicidades ocorrem, tristezas ocorrem e vivo nessa oscilação entre os 2, mas o luto de uma época de 2 anos repetindo a mim "Duvido que há alguém mais feliz que eu", parece difícil de se repetir.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

O gosto pessoal

No outro post, acabei falando sobre o gosto pessoal e sua formação.
Bom, de início de ideia, afirmarei que há um gosto universal, para as mulheres, um homem musculoso, ombros largos, cintura fina, bunda pequena e consistente, uma roupa que realce isso e represente status, algo agradável e realce essas características ajuda. Já no caso dos homens a mulher tem de ter um corpo em que os peitos e as bundas sejam esbeltos, a cintura mais fina, penas grossas, tipica mulher da playboy, as vestimentas com as mesmas características que as dos homens. Bom, enfim, comecei dissertando sobre esse gosto universal, toda mulher irá achar um homem dentro dessas características atraente e vice-versa. Porém utilizarei meu caso para dizer que mesmo estas características sendo universais, me apaixonei por uma garota que tinha um corpo bonito, penas grossas, rosto de uma boneca, porém pouco volume em peitos e bundas ainda adorando garotas dentro dessas características. Logo comecei a reparar, ela é asiática, também sou ela era fofa e parecia uma bonequinha, então pensei logo sobre de onde vinha esse gosto, pensei nas influências femininas que sofri durante o decorrer da minha vida, assisti muito desenho, vi novelhinhas infantis, logo percebi que as adoradas e sempre idealizadas possuem aquelas características, pouco corpo, um rosto fofo, problemas internos, pele clara, rosto arredondado, enfim uma boneca, apesar de ainda me apaixonar por garotas de mesma características, mais olhos e cabelos claros.(não me lembro de ninguém que me marcou minha infância tendo essas últimas características)
Logo pensei em que a mente vai anexando características de pessoas que ela admira e que acha propicia a ter um relacionamento pois ela representa saúde, segurança enfim fonte de prazer aliado a uma segurança quanta a um relacionamento duradouro e prazeroso, isso explicaria também porque em outros tempos as gordas eram as musas dos quadros, diferente s de hoje as magras que aparecem em fotos, elas em outros tempos representavam fartura, segurança, saúde, enfim propicias a se ter um relacionamento.

Freud fala muito sobre a influência da mãe nisso, realmente a garota era japonesa e minha mãe também é, também prefiro cabelos curtos, minha mãe sempre teve cabelos curtos, talvez por a mãe ser a maior influência na infância, ela sendo sempre representando fonte de prazer e segurança seja uma das que mais influencie nesse gosto pessoal.

Pra terminar uma conclusão: há um gosto universal de atrativo, sendo aquelas de corpo e rosto perfeito, porém ainda há um gosto que supera isso e as características, nem todas batem com esse gosto universal, que é pessoal e montado ao longo do desenvolvimento e talvez durante a vida toda.
fim

depois do fluxo, amor

Então, me enfoquei apenas em uma parte, isolei aquilo sem pensar em muitos outros conceitos, claro é algo mais profundo.
Agora minha visão particular sobre o amor. Quando era pequeno via em canais de TV novelas, desenhos entre tantas outras coisas, ao qual me apontava de que o amor era algo difícil de ser alcançado, mas quando se achava alguém para dar um amor reciproco tudo estava bem e havia um final felizes para sempre, porém me deparei em experiência de vida que é muito difícil se relacionar com alguém. Aqui vai uma ideia um pouco curta.
Minha visão sobre o amor é pessimista, vista que em meus relacionamentos tal sentimento traz muito mais dor do que prazer, assim, marcado por dores, limitações, obsessões, um pouco de baixa auto-estima, logo poderia se ver que a coisa não iria dar certo. Percebi que quando me apaixonei, quer dizer, encontrei alguém com aquelas características que possibilitam a idealização e essa tem reciprocidade no afeto(não de mesma intensidade), me encontrei no fundo do poço, dependendo apenas de uma pessoa, a ausência dessa prova muita dor, e a presença ameniza essa dor, qualquer ameaça de abandono é uma facada no peito, o fluxo de consciência constantemente pensa nessa pessoa não sobrando espaço para qualquer outra coisa, nesse caso eu a sufocava e a ausência dela, claro inevitável(pois esta não é como outros objetos que você manipula como vídeo-game, televisão, computador, chocolate, entre outros).
Enfim, recuperei auto-estima com uma gostosa que eu achava atraente, passou-se um longo, fiz novas amizades e superei isso. Enfim, me ajudou muito a pensar sobre o sofrimento que causou em minha vida, insatisfação constante, sofrimento intenso, incapacidade de fazer qualquer outra coisa, não me assustei quando vi um estudo que fazia paralelo do amor e do crack.
Outro assunto que não toquei nesse relacionamento foi que apesar de ver que não combinávamos, que o futuro não ia dar certo nitidamente por causa de nossas diferenças, ainda assim a desejava de maneira intensa e a presença dela não me provocava nenhum tipo de admiração ou prazer, apenas a amenização da dor, pra mim isso quis dizer que a pessoa não precisa ter uma personalidade compatível e admirável para com a sua, a paixão se deu em cima de uma idealização, uma outra longa teoria a se escrever, como se forma esse gosto pessoal e essas características que possibilitam que alguém seja idealizado, e esta sendo diferente e pessoal, podendo abranger o gosto de várias pessoas, mas se diferenciando entre elas

Alguma coisa

Escreverei aqui sobre algumas coisas novas, agora que entrei na psicologia
Sobre o fluxo de consciência: termo utilizado para onde sua mente pensa, no que ela se desvaneia nos momentos e os caminhos que ela toma automaticamente, quer dizer, responsável pelo que você está e irá pensar sobre qualquer coisa a todo momento. Agora, para qual caminho e o que irá pensar, para mim se define em cima de duas coisas, uma delas é o que te traz prazer, quanto mais prazer, mais sua mente pensará naquilo, isso explicaria o vicio e o fanatismo, caso certa coisa(atividade e/ou objeto) se torne uma grande fonte de prazer é plausível que pensará nele o tempo todo sempre em busca de mais prazer. O outro item que determina o fluxo são os problemas, quanto maior o empecilho, mais prazer ele tira, assim mais incomoda, então para possibilitar o prazer, a mente se encarregará de foca-lo em cima de um certo problema, isso explicaria vários casos em que o foco da mente se entrega a algum problema que atrapalha o aproveitamento do dia-a-dia