domingo, 15 de novembro de 2009

Expressando

"não é fácil não pensar em você" Marisa Monte

Depois de muito tempo, vou discorrer aqui meu ponto de vista sob minha vida sem me importar do que alguém acharia, colocarei aqui as idéias e sinceramente estou tentando não me importar com comentários do tipo "oóóó, ele se acha um coitadinho, viado sortudo, tem dinheiro, familia e amigos, por que fica reclamando".
Faz parte de minhas filosofia pensar "por que se importar tanto com a opinião dos outros?", a não ser que esteja num jantar e tiver que obedecer aquelas "regras de etiqueta" do inferno para não causar constrangimento, tal coisa não é necessária, pensar assim causa repressão dos pensamentos e ações.


Prólogo:
Presente: Estou me recuperando de um namoro (muito) mal sucedido e para ser sincero até pouco tempo não via esperança de me tornar um ser feliz novamente. Isso tem me atormentado dia após dia, mas não é só pelo fato do término desse relacionamento, na verdade esse estado atual vem acumulado desde antes dele.

Passado: 6 anos atrás, rapaz de 10 anos, extremamente obcecado por desenhos japoneses quer fazer aula de desenho sonhando em um dia criar seu próprio. Assim, ele entra para uma escola de desenho humilde e pacata localizada no centro da cidade, que para ele, que morava longe dali, era um labirinto de escadas invertidas colocadas em um liquidificador.
Durante um certo tempo, apenas ia lá, fazia o que os seus professores mandavam, tímido devido a seu isolamento com seus desenhos dentro de sua casa.
Um dia sua mãe não podia pega-lo no final de sua aula porque tinha uma reunião com o pessoal do trabalho e disse "filho, depois vá a casa da sua avó a pé, é pértinho, é só descer a rua, chegar na avenida , correr 2 quadras para direita e pegar a direita novamente", e a anta sem senso de direção no final da aula de sexta num dia extremamente nublado saiu para se aventurar sozinho até a casa de sua avó. Conclusão, ele fez exatamente o que a mãe disse, pelo menos é o que pensava quando pensou que a direita fosse para esquerda... Foi parar num bairro pobre, sombrio, com cheiro de maconha. Mentira isso ocorreu recentemente em Curitiba quando fui fazer um curso de hip-hop(de desenhista para dançarino.... grandes mudanças em 6 anos). Nesse dia, apenas tomei uma chuva desgraçada e fui parar num local longe da casa da minha avó nada sombrio, apenas um pouco alternativo, mas com a invenção milagrosa do celular, chamei minha mãe após a reunião e como o superman para Louis, chegou voando rapidamente para socorrer-me.
OBs: foi o primeiro passo para que eu seguisse independencia, começasse a andar sozinho, tentasse sair de baixo das asas da minha mãe, caminhando com minhas próprias pernas, tentando me virar para me localizar, mas no final com o medo e desespero mamãe que salva mesmo






cansei de escrever
A desenvolver

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